terça-feira, 23 de julho de 2013

SEGURANÇA NOS ESTÁDIOS DE FUTEBOL

Comando da Brigada Militar debate segurança nos estádios de futebol Cúpula da BM e liderança de movimento analisam segurança das torcidas nos jogos de futebol Novo Hamburgo - Um encontro realizado nesta manhã teve como objetivo analisar a questão da segurança das torcidas e da Polícia Militar (PM) nos jogos de futebol. Participaram do encontro o comandante-geral da Brigada Militar (BM), coronel Fábio Duarte Fernandes, o presidente da Frente Nacional dos Torcedores, João Hermínio Marques, o subcomandante-geral da BM, coronel Silanus Serenito Mello, o titular do Comando de Polícia Ostensiva da Capital (CPC), coronel João Diniz Prates Godoi, o comandante do 1º Batalhão de Operações Especiais (1º BOE), tenente-coronel Kleber Rodrigues Goulart e o comandante do 1º Comando Regional de Bombeiros (1º CRB), tenente-coronel Adriano Krukoski Ferreira. Marques defendeu a pacificação nos estádios de futebol, por meio de conscientização da torcida, e solicitou ao Comando a identificação dos policiais que atuam nos estádios. O comandante do 1º BOE lembrou que todos policiais podem ser identificados facilmente. "Usamos uma tarjeta com o nome do lado esquerdo (do fardamento), que faz parte do uniforme da polícia", explicou o tenente-coronel Goulart. O comandante-geral falou da possibilidade dos clubes pagarem pelo trabalho da Brigada ou contratarem segurança privada. Nos jogos de média complexidade em Porto Alegre, são mobilizados, no mínimo, 300 PMs para a segurança nos estádios. O custo estimado do gasto da Corporação gira em torno de 100 mil reais por partida. "Quando tenho 300 PMs no estádio de futebol, eu deixo de ter 300 nas ruas. Fazemos também as escoltas. Não estamos nos negando a fazer isso, mas a sociedade precisa refletir se quer a polícia nas ruas ou dentro dos estádios", destacou Fernandes. Na Copa do Mundo, a polícia vai atuar somente nas áreas em volta do Beira-Rio. Dentro do estádio, a Fifa determina que a segurança seja privada. O coronel Fábio sugeriu ao presidente da Frente Nacional dos Torcedores que realize uma audiência pública com todos os atores envolvidos como, os representantes do Grêmio, Internacional, OAS e OAB, para uma discussão mais ampla, com objetivo de criar uma cultura de paz nos estádios.

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